Confederação da Agricultura reivindica redução de juros para linhas de investimentos
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil entregou ontem ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, as propostas do setor produtivo para o Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019.
Para custeio o pleito é de redução de 8,5 para 5,5% ao ano
Uma das principais reivindicações da Confederação é a redução dos juros para linhas de investimento prioritárias.
A entidade propõe taxa de 4% ao ano para o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns, Agricultura de Baixa Emissão de Carbono e para o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária.
Para o custeio, o setor pleiteia a queda dos juros de 8,5% para 5,5% ao ano.
Já para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor a CNA defende a redução dos juros de 7,5% para 4,5% ao ano.
De acordo com o presidente da Confederação da Agricultura, João Martins, a expectativa é de ter recursos à disposição das atividades agropecuárias e melhores condições de acesso a esses recursos.
A CNA ainda ressalta a necessidade de se manter os atuais níveis de exigibilidade para os depósitos à vista e poupança rural direcionados ao crédito rural, de se fomentar fontes alternativas de recursos para o financiamento da atividade agropecuária, de se aprimorar o crédito rotativo e de longo prazo e de se reduzir os custos de transação inerentes à tomada de crédito rural.
A entidade defende o volume de recursos de 1 bilhão e 200 milhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural, a implementação de sistema que permita a comparação de apólices de seguro pelo produtor, a concessão direta da subvenção ao produtor rural e a utilização do seguro rural como garantia efetiva das operações de crédito rural.
A Confederação propõe, ainda, a manutenção da isenção de imposto de renda para investidores em Letras de Crédito do Agronegócio e Certificado de Recebíveis do Agronegócio e a emissão de títulos em moeda estrangeira.
.jpg)